O Município de Olhão vai lançar nos próximos dias um concurso público para a aquisição de cerca de 1.500 tablets, que serão oferecidos aos alunos do ensino público do concelho, já no próximo ano lectivo.
O investimento, pioneiro no País, na ordem dos 280.000 euros, surge no seguimento da política educativa que a autarquia tem vindo a implementar, que visa a modernização do parque escolar, instalações e equipamentos, mas também dos métodos de ensino e dos recursos pedagógicos à disposição dos alunos.
“Esta medida surge na senda da oferta de manuais escolares que temos vindo a fazer em anos anteriores. Uma vez que no ano lectivo 2019-2020, já será o Estado Central a oferecer todos os manuais, decidimos canalizar essas verbas para a oferta de tablets aos alunos”, explica o presidente da autarquia, António Miguel Pina.
Um investimento que se repetirá ao longo de 3 anos lectivos, de forma a que, no final, todos os alunos do 4.º ao 12.º ano disponham deste recurso oferecido pelo Município. Serão contemplados anualmente os 4.º, 7.º e 10.º anos.
Estes equipamentos irão, ainda, complementar o investimento recente levado a cabo pela autarquia, no sentido de equipar todas as 118 salas de aula do pré-escolar e 1º Ciclo da rede pública do concelho com sistemas de projecção, computadores, videoprojectores e respectivas telas ou quadros de porcelana.
Este investimento ascendeu aos cerca de 89 mil euros, e potencializa, agora, a integração em contexto de sala de aula de práticas educativas mais integradoras e motivadoras para os alunos, nomeadamente através da introdução dos tablets em contexto de sala de aula.
Finalmente, a autarquia pretende minimizar os efeitos para a saúde dos alunos do transporte de mochilas pesadas, uma vez que os manuais escolares virtuais poderão ser instalados nos tablets, aliviando o peso das mesmas.
“Este é mais um passo que damos no sentido de motivar os nossos alunos para uma aprendizagem mais dinâmica, interactiva e motivadora, indo ao encontro dos seus interesses. Por outro lado, é uma forma de tentarmos dar resposta às necessidades dos professores, que diariamente têm que superar dificuldades pedagógicas, organizativas, mas também sociais”, conclui António Miguel Pina, a propósito de mais este investimento na Educação.